29 de jun. de 2009

Deus acima de Tudo

Sem começo nem fim

Você já pensou em Deus? De que maneira? Já fez alguma coisa pensando que estava agindo por amor a Deus? Nas diferentes religiões, a maioria das pessoas adora a Deus, não importa que nome lhe dê. Muitas delas procuram praticar ações que expressem de alguma forma esse amor à divindade.
Essas pessoas de vários credos – entre elas as cristãs, as judias e as muçulmanas – acreditam que tudo nasce e morre, tem um começo e um fim: planeteas, estrelas, plantas e animais algum dia começaram a existir e um dia não mais existirão. O ser humano também nasce e morre, apesar de o espírito continuar vivo para sempre. Só existe um ser que não teve começo e nunca vai morrer: Deus.
Para essas religiões, Deus também é a máxima medida do bem. Por isso, dele derivam todos os valores: as virtudes que o ser humano precisa cultivar para ser feliz.

Quem é Deus?

Deus criou todas as coisas, mas ninguém o criou. Deus é eterno, sempre existiu e sempre existirá. Ainda que todas as estrelas se apaguem e todos os planetas sejam extintos, Ele criará outros.
Mas, como sabemos que Deus existe, se não podemos vê-lo com os olhos nem ouvi-lo com os ouvidos?
Embora algumas pessoas não acreditem na existência de Deus, as que acreditam sabem que Ele existe porque o Universo é tão belo, tão perfeito, tão harmonioso, que só pode ter sido criado por um ser muito inteligente, bom, poderoso e perfeito.
E de onde vem essa certeza de qte Deus existe? Vem do fato de que pessoas muito especiais já o sentiram e ouviram – não com os ouvidos, mas com a alma.
Todos nós podemos saber que Ele existe porque também podemos senti-lo dentro de nosso coração. E, quando o sentimos, uma grande alegria e emoção tomam conta de nós.

Como entender Deus?

Falara em Deus pode até parecer impossível: sabemos que Ele exise, mas não sabemos como é. Ele está em todos os lugares, mas não sabemos onde. Ele é muito bom, mas não imgainamos quanto. Porém, surge a questão: se Ele é tão bom e poderoso, por que existe o mal?
Não parece, mas trata-se de uma pergunta fácil de responder. Deus criou o ser humano, mas Ele não o fez escravo de sua vontade. Em vez disso, deu-lhe um grande presente: a liberdade. Podemos escolher o caminho do bem ou o caminho do mal. Depende de nós. Se escolhermos o caminho do bem, seremos felizes; se optarmos pelo caminho do mal, sentiremos arrependimento, tristeza e sofrimento.
Você poderia perguntar: se o bem traz felicidade e o mal traz sofrimento, por que Deus não nos avisa de que devemos seguir o bem? A resposta das religiões é: Ele tem avisado!
De que maneira? Ele sempre mandou ao mundo pessoas que vieram ensinar a fazer o bem: profetas, santos, homens e mulheres que, com sua vida, foram exemplos de bondade e amor.
Ele fez mais: colocou um aviso bem forte dentro de nós, a voz da nossa consciência. Quando vamos fazer alguma coisa ruim, uma voz lá dentro nos diz: “não faça isso!” . O problema é que nem sempre escutamos esse aviso inteligente.
Poderíamos ainda falar muito mais sobre Deus. Difícil mesmo é entender Deus. Afinal, se somos imperfeitos, como poderemos entender um ser perfeito? Se somos pequenos, como podemos entender o poder absoluto? Se seguimos o tempo do relógio, como podemos entender alguém que vive fora do tempo, que é enterno?
O que de melhor podemos fazer em relação a Deus é amá-lo, porque Ele nos ama. Se Ele nos criou, nos deus de presente a vida, a inteligência e o sentimento, se criou também a natureza e o Universo, então seu amor por nós é infinito – e o nosso amor por Ele precisa ser imenso.
Quanto mais amarmos a Deus, melhor poderemos entendê-lo.

10 de jun. de 2009

Corpus Christi

Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo) é uma festa móvel da Igreja Católica que celebra a presença real e substancial de Cristo na Eucaristia.

É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. É uma festa de 'preceito', isto é, para os católicos é de comparecimento obrigatório participar da Missa neste dia, na forma estabelecida pela Conferência Episcopal do país respectivo.

A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cân. 944) que determina ao Bispo diocesano que a providencie, onde for possível, "para testemunhar publicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo." É recomendado que nestas datas, a não ser por causa grave e urgente, não se ausente da diocese o Bispo (cân. 395).
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História
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A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século XIII. A Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.
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A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264. O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350.

A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: ‘Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade.